Involuntário
agosto 19, 2012
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
Nascer é pura sorte
morrer, mero acaso.
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
Comer é necessário,
a fome causa dor.
A dor é involuntária
e a comida faz cocô.
Viver, meu caro amigo
é querer parar a dor.
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
Nascer é pura sorte
morrer, mero acaso.
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
O ar não é culpado,
nem o ar, nem o pulmão.
Até desmaiado se respira
e dormindo bate o coração.
Viver , meu caro amigo
é escolha do pulmão.
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
Nascer é pura sorte
morrer, mero acaso.
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
Pensar é acidente,
falar é o que se faz.
Dormir é inconsciente
sonhar é ser capaz.
Viver, meu caro amigo
é fazer que se faz.
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
Nascer é pura sorte
morrer, mero acaso.
Viver, meu caro amigo,
é ato involuntário.
agosto 19, 2012 at 8:30 am
Adoro receber seus poemas por e-mail
agosto 20, 2012 at 1:55 pm
Ser tão criativo e sensível é involuntário? Como a Bárbara, também me deleito com
seus poemas!